Eu sou nascido no Rio de Janeiro, e iniciei minha história na Medicina em minha própria cidade, onde cursei a Universidade do Grande Rio, e minha primeira residência médica, em Clínica Médica, no tradicional Hospital Federal de Bonsucesso – Rio de Janeiro, mesmo local onde meu pai fez sua residência de Clínica Médica. Eu fui a segunda geração.

Após a conclusão e em busca da melhor formação em Cardiologia do país, me mudei em 2013 para São Paulo para fazer minha segunda residência médica, a residência de Cardiologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, referência nacional e principal centro formador de cardiologistas da América Latina. Naquela época ainda não sabia que aquela instituição seria minha grande casa pelos próximos 8 anos.

Durante a minha formação como Cardiologista, me encantei e me apaixonei pela área de Arritmias Cardíacas, área que é conhecida como a mais difícil e desafiadora de toda a Cardiologia. Decidido a me especializar mais e aprofundar meus conhecimentos, iniciei minha terceira residência médica, inicialmente na área da Estimulação Cardíaca Implantável, área que envolve todo o conhecimento clínico e cirúrgico sobre todos os tipos de Marca-Passos (marca-passos, cardiodesfibriladores, ressincronizadores e outros). Paralelo a minha terceira residência, recebi um convite do Instituto de Cardiologia para me tornar preceptor dos residentes de Cardiologia no Hospital na área da Cardiologia e do Pronto-Socorro, função que exerceria por 4-5 anos, que me orgulho muito e que me fez ser o Cardiologista que sou hoje. Durante este período, fiz a prova de título da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e recebi a titulação de Cardiologista.

Os anos de 2016 e 2017 foram muito marcantes para mim, 2016 por trazer a maior dor que senti em toda a minha vida, com a perda do meu irmão mais velho (era meu único irmão), minha referência de médico de excelência e de grande ser humano, que foi mais uma vítima trágica e inocente da violência do Rio de Janeiro. Por muito pouco, não encerrei minha história em São Paulo naquele ano. Precisei voltar ao Rio de Janeiro, parar tudo por mais de um mês e recalcular como seria a rota de minha vida. Decidi voltar para São Paulo e continuar a fazer todas as especializações que sonhava em fazer, porque eu sabia que era o desejo de meu irmão, desejo expresso por ele muitas vezes em nossas conversas, e que me alçava ao papel de destaque e referência de nossa família na Medicina.
Consegui retornar para minha residência médica, e para minhas atividades de preceptoria e ensino dos residentes de Cardiologia no Hospital. E em 2017, após o término da minha terceira residência e dos seis anos adicionais, tive a honra de ser escolhido como professor homenageado da turma de residentes de Cardiologia daquele ano, e onde pude fazer o papel de entregar diplomas para mais de 70 novos cardiologistas referências do nosso país. Com certeza o momento de maior orgulho que senti na vida, do que havia alcançado. Ali tive a certeza que estava no caminho certo e que não deveria parar.
Ainda sentindo que precisava me aprofundar e aprender muito mais, e ter uma formação completa na área de Arritmias, fui prestar mais um concurso para residência médica. Mais uma aprovação, agora minha quarta residência médica, e agora a mais complexa e desafiadora de todas, a Eletrofisiologia Clínica-Invasiva, ser verdadeiramente um especialista completo no tratamento de pessoas com arritmias cardíacas. Essa era a sub-especialidade que muitas pessoas desistiam ou simplesmente não prestavam o concurso de residência porque achavam ser muito difícil e que não conseguiriam aprender. Foram mais dois anos de duração, e realmente os que me exigiram mais fisicamente e mentalmente.
E foi assim, com muito foco, garra e dedicação que emendei publicações, provas teórica e prática para minhas titulações nas áreas de Estimulação Cardíaca Implantável, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (DECA/SBCCV) e na área da Eletrofisiologia Clínica Invasiva, pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).


Após seis anos de graduação e mais de oito anos adicionais de residência médica, atuação como professor, publicações e capítulos de livros feitos, senti que havia marcado minha pequena história no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e agora precisava alçar também novos vôos longe da minha casa.
O ano de 2019 foi meu último ano completo na capital de São Paulo, ano de muitas oportunidades, muito trabalho na área de Arritmias Cardíacas, e ano de tomada de grandes decisões. Assumi a chefia e a responsabilidade por dois serviços de Arritmia de hospitais de médio porte da capital de SP. Também trabalhei em vários outros grandes hospitais, referências do país quanto a tecnologia e qualidade estrutural e humana, e me encontrava feliz com o que tinha alcançado em tão pouco tempo. Em fevereiro de 2019, fiquei noivo da minha atual esposa, a Dra. Kelvia Feitosa e para cumprir um sonho dela de retornar ao seu Cariri e ficar perto de sua família, decidi em 2020 me mudar com ela para a região do Cariri. Foi uma decisão difícil para mim, abandonar tudo que tinha alcançado com tanto suor e dedicação, mas optei em seguir o meu coração, e pensar no aspecto pessoal e na nossa felicidade como casal e família.
Após a conclusão e em busca da melhor formação em Cardiologia do país, me mudei em 2013 para São Paulo para fazer minha segunda residência médica, a residência de Cardiologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, referência nacional e principal centro formador de cardiologistas da América Latina. Naquela época ainda não sabia que aquela instituição seria minha grande casa pelos próximos 8 anos.

Mais um outro Estado na minha vida, agora o Ceará, e um grande começo, saindo da capital de SP e indo para o interior do Ceará, movido pelo sentimento de construir nossa felicidade e nossa família aqui. O começo não foi fácil, mas me proporcionou ser o pioneiro na região nas áreas da Eletrofisiologia e da Estimulação Cardíaca Implantável, e vislumbrar que se me dedicasse, se criasse oportunidades, poderia trazer o que já fazia no maior centro médico do país para esta região. E assim, comecei a realizar os primeiros procedimentos na área de Arritmias Cardíacas da região, e hoje após três anos de minha vinda, digo que já consegui fazer todos os procedimentos realizados no maior centro médico do país, e assim consegui ajudar centenas de pessoas portadoras de arritmias, a terem investigação correta, a saberem o nome de suas arritmias, a terem acesso aos melhores tratamentos e a obter cura dos seus problemas de longa data, através de procedimentos minimamente invasivos, que três anos atrás seriam impossíveis nesta região.

Acredito que marquei meu nome na história da Cardiologia do Estado do Ceará em uma grande e importante página. Meu objetivo é seguir trazendo o que há de melhor e mais moderno no país e fora dele, continuar a ser a referência na área de arritmias cardíacas no interior do Ceará, e entregar sempre tratamentos e um atendimento altamente capacitado e de excelência para todas as milhares de pessoas que sofrem com estes problemas, muitas vezes sem saber, e que precisam de uma ajuda especializada.
Arritmias têm cura!
Procure o Eletrofisiologista, que é o especialista na área!
Arritmias têm cura!
Procure o Eletrofisiologista, que é o especialista na área!